domingo, 11 de abril de 2010

Essa coisa de libertação feminina...


Mulheres resolveram ser independentes. Trabalhamos, ganhamos nosso dinheiro, saimos quando queremos, tomamos anticoncepcional, sexualmente independentes, coisa e tal. Mas não faziamos idéia do tamanho da confusão que isso iria nos criar.
De modo geral, mesmo trabalhando fora, a mulher não pôde abandonar o papel de responsável pela casa – e mesmo que tenha ajuda, quando a casa cai a culpa é de quem? - DELA.
Não pôde deixar de ser a principal responsável pelos filhos. E, mesmo que tenha conseguido achar um pai perfeito, ela se culpa por não fazer todas essas coisas sozinha, porque uma certa vez, lá nos primórdios, disseram que ela devia ter um marido e cuidar bem da casa, dele e das crianças. Entretanto veio a CULPA.

Quando a mulher decidiu se 'libertar', ela teria que reinventar-se. Ela deveria ser diferente da mãe, da avó, da bisavó.
Ser independente é coisa de macho, então, o que fazer? Pegar o homem como modelo! E, ao invés de copiar só o que era bom, copiou tudo. Decidiu ser canalha como o cara que não liga no dia seguinte, decidiu desvalorizar o ato de entregar-se... e sofre contrariando a natureza... mas sofre escondida... Porque afinal sofrer é coisa de mulherzinha...
Motivo da infelicidade: meninas e meninos são diferentes – e essa história de 'todo mundo é igual' é conversa de ativista gay.

Meu ponto de vista é que a mulher esta perdida e não sabe pra onde ir. Não é feliz sendo masculina, não é feliz sendo feminina. Sim, porque ai da mulher que chegar em casa e disser "a partir de hoje eu vou ser do lar". Os amigos ficam aterrorizados, o marido desconfia e a mulher se sente culpada por não trabalhar e ser independente. Os homens por sua vez também não sabem como lidar com essa nova mulher. Por vezes se sentem ameaçados. A mulher aumentou a sua carga de responsabilidade e aliviou a masculina.

Mulher não é feliz só tendo sucesso na vida profissional, não é feliz só sendo uma perfeita dona de casa e, quando tem as duas atividades, a probabilidade de ter um nível de satisfação razoável nas duas é quase nula, porque, ainda por cima, a homo sapiens fêmea deu de ser detalhista e perfeccionista - em tudo.

Essa coisa de libertação feminina até pode ser coisa de gente inteligente. Mas meu... a ignorância é uma benção.

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